Categoria continua de braços cruzados até que os aposentados sejam pagos.
Após nova assembleia, na manhã desta quarta-feira (10/12), os servidores da saúde pública do Distrito Federal resolveram manter a greve geral anunciada ontem. A categoria afirma que, se não há o pagamento de uma parte dos trabalhadores, não dá para considerar que a situação foi normalizada, já que 10 mil inativos estão sem receber. Apenas os pagamentos dos servidores ativos da educação e da saúde, além dos aposentados da educação, foram depositados nas contas hoje.
Segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF), os servidores já haviam começado a normalizar os atendimentos em hospitais e centros de saúde. No entanto, até que o pagamento dos aposentados seja creditado, a população deve continuar sem atendimentos básicos.
Um grupo de trabalhadores seguiu, por volta das 11h40 para a frente do Palácio do Buriti, onde deve organizar mais um protesto. Ontem, trabalhadores da educação e da saúde provocaram oito horas de caos no centro de Brasília, com trânsito bloqueado, alunos da rede pública de ensino sem aulas e hospitais abertos somente para emergência.
Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Pública (SEAP) informa que estão sendo realizados os procedimentos para o pagamento dos servidores inativos e pensionistas da área da Saúde na noite de hoje.
Caos continua
A decisão por greve abrangeu técnicos, auxiliares, assistentes e especialistas da saúde pública. Eles reclamavam estar sem o pagamento do mês de novembro, do 13º salário e das horas extras. Com a medida, os atendimentos em todas as unidades de saúde, incluindo emergências e ambulatórios, ficaram praticamente parados.
Uma nova assembleia deve ser realizada na manhã desta quinta-feira (10/12), onde o assunto será novamente discutido. Ontem, o secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, reconheceu que o GDF enfrenta dificuldades financeiras. “Isso não é uma excepcionalidade do GDF. O Brasil enfrenta baixo crescimento da economia, mas o pagamento dos salários foi independente das manifestações.”
Fonte: Correio Braziliense
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